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Heloísa Périssé - Rio de Janeiro




Heloísa Perlingeiro Périssé é atriz, humorista, dubladora, autora e roteirista. Nasceu em 19 de agosto de 1966 no Rio de Janeiro. Dos 11 aos 18 anos viveu em Salvador, Bahia. Aos 19, voltou para o Rio de Janeiro e começou a estudar teatro na Casa das Artes de Laranjeiras e no Tablado. 

Aos 20 anos, fez teste para um curso do autor Domingos de Oliveira, e ele a convidou para a peça que seria sua primeira, “As Guerreiras do Amor”, 1988. Desde então, participou de cerca de 20 espetáculos como atriz. 

Como dramaturga e diretora: “Saudações a Liberdade” (1993); “As Cavaleiras do AntiApocalipse” (1993); “Dê uma Chance ao Amor” (1997); “A Saga da Senhora Café” (2005); “Alta Tensão” (2006). De todas as peças que montou, a mais famosa é “Cócegas”, que escreveu em co-autoria com Ingrid Guimarães, com quem dividiu o palco. A peça ficou em cartaz entre 2001 e 2011, com retorno previsto para 2021. Esse espetáculo originou uma versão infantil chamada "Cosquinha" (2004), também escrito pela dupla.

Iniciou na TV na década de 1990 como autora numa adaptação de Machado de Assis para a rede Globo, e como atriz sua estreia foi no programa Escolinha do Professor Raimundo, na mesma emissora. Com Ingrid Guimarães, protagonizou o humorístico Sob Nova Direção de 2004 a 2007. Depois de atuar em diversas séries humorísticas, Heloísa entra em cena com sua primeira novela: Cama de Gato em 2009. Desde de sua estreia, participou em mais de 30 produções televisivas, entre humorísticos, novelas e programas diversos.

No cinema foram mais de 15 produções, entre filmes, dublagens e documentários. Sua estreia foi no filme Avassaladoras (2002).

Na literatura, lançou três livros: “Os Melhores Momentos de Cócegas”, em co-autoria com Ingrid Guimarães (2002); “O Diário de Tati” (2003); “Mãe, você não tá entendendo” (2004).

Périssé descobriu que era portadora de câncer nas glândulas salivares em 2019 e afastou-se das atividades profissionais para cuidar da saúde.

Recebeu diversas indicações para prêmios, ganhando os seguintes: 1996 - Troféu Mambembe de Melhor Atriz com Os Impagáveis; 2001 - 6ª Melhores do Ano de Melhor Atriz Revelação com Escolinha do Professor Raimundo; 2001 - 6ª Melhores do Ano de Melhor Atriz Revelação de Humorístico - RJ com  Escolinha do Professor Raimundo; 2001 - Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Atriz Revelação de Humorístico - RJ com Escolinha do Professor Raimundo; 2002 - Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Atriz de Humorístico - RJ com Zorra Total; 2002 - 7ª Melhores do Ano de Melhor Humorista Feminino com Zorra Total; 2003 - Troféu Leão de Ouro de Melhor comediante feminino; 2011 - Prêmio Subversões - Homenagem em Teatro.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Helo%C3%ADsa_P%C3%A9riss%C3%A9



Heloisa Seixas - Rio de Janeiro





Nasceu em 1952 no Jardim Botânico, mas com 7 anos se mudou para o Leblon, onde vive até hoje. Estudou nos colégios Andrews, Gilberto Amado e André Maurois e se formou em Jornalismo em 1974 pela Universidade Federal Fluminense. Trabalhou no Jornal O Globo, na agência de notícias UPI e depois na assessoria de imprensa da ONU. Durante sete anos, escreveu a coluna Contos mínimos na Folha de São Paulo e no Jornal do Brasil. É casada com o também escritor Ruy Castro, escreveu algumas obras em parceria com sua filha Julia Romeu e é prima de Raul Seixas. Além de dramaturga, é autora de mais de vinte livros, incluindo romances, contos, crônicas e não ficção. Escreve também textos de programas de rádio e televisão e é tradutora.

Romances: "A porta" (Record, 1996), finalista do Prêmio Jabuti; "Diário de Perséfone" (Record, 1998 e edição revisada pela Companhia das Letras, 2019); "Através do vidro" (Record, 2001); "Pérolas absolutas" (Record, 2003), finalista do Prêmio Jabuti; "Lugar escuro" (2007); "O oitavo selo" (2014), finalista do Prêmio Jabuti e do Prêmio São Paulo de Literatura; "Agora e na hora" (Companhia das Letras, 2017), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura.

Livros de contos: "Pente de Vênus – Histórias do amor assombrado" (Sulina, 1995, reeditado pela Record em 2000), finalista do Prêmio Jabuti; "Contos mínimos" (Record, 2001); "Sete vidas: sete contos mínimos de gatos" (contos) - 2003; "Frenesi – histórias de duplo terror" (2006); "O prazer de Ler" (2011); "Contos mais que mínimos" (2011); "Crônicas para ler na escola" (Objetiva, 2013); "A noite dos olhos" (Companhia das Letras, 2019).

Livros infantis e para jovens: "Histórias de bicho feio" (Companhia das Letrinhas, 2006); "Frenesi – Histórias de duplo terror" (Rocco, 2006).

Organizou e traduziu três livros da coleção de terror para a editora Record: "Depois" (Sete histórias de horror e terror, 1998); "Visões da Noite" (Histórias de terror sarcástico de Ambrose Bierce, 1999); "A Casa do Passado" (Dez grandes contos de Terror de Algernon Blackwood, 2001).

Outros livros: "Pena e Pincel" (crônicas com Leonel Brayner e Ruy Castro, 2011); "Terramarear" (textos sobre viagens com Ruy Castro 2011);  "Crônicas para ler na escola" (crônicas, 2013); "Uns cheios, outros em vão" (crônicas e receitas, 2013); "O lugar escuro" (peça, 2013); "Bilac vê estrelas" (musical com Julia Romeu, 2015); "Carmen – A grande Pequena Notável" (com Julia Romeu pela Edições de Janeiro, 2014 e reeditada pela Pequena Zahar, 2020), biografia de Carmen Miranda para crianças, que recebeu o prêmio de Melhor Livro de Não Ficção de 2014 da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil (FNLIJ).

Coletâneas: "As obras-primas que poucos leram" - vols.1 e 2 (crítica, 2005); "Dentro de um livro" (contos, 2005); "As obras primas que poucos leram" - vols. 3 e 4 (crítica, 2006); Metamorfoses (contos, 2010).

A partir de 2010, tornou-se também autora de textos teatrais:

"Era no tempo do rei" musical escrito em 2010 em parceria com Julia Romeu e baseado em livro homônimo de Ruy Castro. Teve músicas originais de Carlos Lyra e Aldir Blanc e direção de João Fonseca. O musical tinha elenco de 25 atores e músicos, incluindo nomes como Leo Jaime, Soraya Ravenle e André Dias, vencedor do Prêmio APTR de 2011 como Melhor Ator Coadjuvante por seu papel como o bandido Calvoso. Essa foi a primeira experiência de Heloisa e Julia com um musical genuinamente brasileiro. Dezenove canções foram compostas especialmente para a peça, resultando na gravação de um CD.

"É proibido envelhecer" e "A neve do tempo" (monólogo), dois textos teatrais curtos que falam sobre o envelhecimento, tiveram leitura dramática em novembro de 2014 no Centro Cultural Midrash, Leblon, RJ. A primeira peça foi lida pelas atrizes Clarice Niskier e Ana Lucia Torre e a segunda foi lida pelo ator Rogério Froes, com participações de Clarice e Ana Lucia.

"O poço e o pêndulo", adaptação do conto com mesmo título de Edgar Alan Poe. Teve única apresentação no CCBB RJ em setembro de 2016. Depois, com montagem diferente, foi encenada no CCBB SP entre 6 de setembro e 8 de outubro de 2018, com a atriz Lavínia Pannunzio e direção de José Roberto Jardim. A peça fez parte do projeto Histórias Extraordinárias, que incluiu seis monólogos com a temática de terror.

"O lugar escuro" é uma adaptação que Heloísa fez do seu livro homônimo, lançado pela editora Objetiva em 2007 e que trata do Mal de Alzheimer. Teve duas montagens e uma leitura dramática. A primeira montagem ficou cinco semanas em cartaz no Espaço Sesc de Copacabana, em janeiro de 2013. A peça voltou em março de 2014, em apresentações populares nas lonas culturais do Rio, e teve curtas temporadas em Curitiba (dias 28, 29 e 30 de março) e em Fortaleza (31 de outubro a 2 de novembro). A direção foi de André Paes Leme, tendo como atrizes na primeira temporada Camilla Amado (indicada aos prêmios Shell, Cesgranrio e APTR de Melhor Atriz), Clarice Niskier e Laila Zaid. Na temporada de 2014, o papel de Laila Zaid foi feito por Isabella Dionísio. A segunda montagem teve pré-estreia em janeiro de 2016 em Recife, no mais importante festival de Pernambuco, o “Janeiro de Grandes Espetáculos”, teve então uma temporada em Porto Alegre a partir de março de 2016, com direção de Luciano Alabarse, tendo no elenco Sandra Dani, Vika Schabbach e Gabriela Poester. Já a leitura dramática do texto teatral aconteceu em setembro de 2011 no Centro Cultural Midrash, Leblon, RJ, tendo Fernanda Montenegro no papel principal. As atrizes Clarice Niskier e Laila Zaid completaram o elenco da leitura, que teve direção de João Fonseca. Mais de duzentas pessoas assistiram à leitura, inclusive com telão em uma sala extra. 

"Bilac vê estrelas" é a adaptação de um livro de Ruy Castro (marido da autora), uma ficção com forte base histórica escrita em 2000. A história se passa no Rio de Janeiro de 1903 e foi adaptada para os palcos por Heloisa Seixas e Julia Romeu, estreando em janeiro de 2015 no Teatro Sesc Ginástico, no Rio, com direção de João Fonseca e músicas originais de Nei Lopes. A peça, com os atores André Dias (Bilac), Izabella Bicalho (Eduarda Bandeira), Tadeu Aguiar (Padre Maximiliano) e Alice Borges (Madame Labiche), entre outros. Além da temporada no Ginástico e no circuito Sesc, teve mais um mês de apresentações no Teatro dos Quatro, na Gávea antes de seguir para uma temporada de dois meses em São Paulo, no Teatro Promon. Recebeu o Prêmio Bibi Ferreira 2015 nas categorias Melhor Musical Brasileiro e Melhor Música (Nei Lopes), o Prêmio Shell para Melhor Música e, também por Melhor Música, o Prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro). A peça teve, ao todo, quase 30 indicações para prêmios, incluindo várias categorias, como direção musical, música, ator, atriz e figurino.

"Carmem, a grande pequena notávelmusical infantil baseado no livro com mesmo título de Heloísa Seixas e Julia Romeu, uma biografia de Carmem Miranda para crianças. Sua primeira montagem estreou em setembro de 2018, no Centro Cultural do Banco do Brasil, SP. A montagem, selecionada para o Prêmio José Renato de Teatro, da Prefeitura de São Paulo, teve direção, figurinos e cenário de Kleber Montanheiro, e a atriz Amanda Acosta no papel principal, além de Antônio Fagundes. Sua segunda montagem estreou em fevereiro de 2023 no Teatro 1 CCBB de Belo Horizonte com direção de Kleber Montanheiro e tendo Laila Garin no papel de Carmem Miranda. 

https://heloisaseixas.com.br/



Ingrid Guimarães - Goiás




Atriz, humorista e dramaturga, Ingrid da Silva Guimarães nasceu em 5 de julho de 1972 em Goiânia. Aos 13 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a estudar teatro no Tablado. Fez também cursos com o diretor Antunes Filho em São Paulo

No teatro iniciou-se em 1987 com o espetáculo Jardim das Borboletas, e já atuou em mais de 12 peças, sendo que algumas levam sua assinatura como autora ou co-autora: “Confissões de Adolescente” (1992-1996); “Duas Mãos” (1997-2000); “Cócegas” (2001-2011); “Cosquinha” (2002-2005); “Preto no Branco” (2006-2008). De todas as peças em que atuou, o maior sucesso é a comédia de esquetes “Cócegas”, que montou com Heloísa Périssé. Juntas, lançaram em 2002 o livro “Os Melhores Momentos de Cócegas”, baseado na peça, que foi remontada em 2021.

Na televisão começou em 1993 na telenovela Mulheres de Areia, e hoje acumula mais de 30 participações em séries, novelas e humorísticos globais. Entre 2003 e 2007 foi a protagonista do seriado humorístico Sob Nova Direção, ao lado de Heloísa Périssé.

Já no cinema sua estreia se deu em 1997 com o curta-metragem Amar. São mais de 20 produções cinematográficas em seu currículo entre dublagens, curtas e longas metragens. Em algumas produções, trabalhou como atriz e co-roteirista: “Um Namorado Para Minha Mulher” (2016); “Fala Sério, Mãe!” (2017); “De Pernas pro Ar 3” (2019); “O Sofá” (2020). Atualmente é considerada a atriz brasileira mais vista nos cinemas - com mais de 21 milhões de espectadores.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingrid_Guimar%C3%A3es

 


Irene Ravache - Rio de Janeiro




Atriz, diretora e autora, Irene Yolanda Ravache Paes de Melo nasceu no Rio de Janeiro em 6 de agosto de 1944. É conhecida pelo grande público principalmente por sua atuação em novelas televisivas da Rede Globo, mas também atuou em produções da Tupi, Record e SBT. No teatro, trabalhou em quase 30 produções, seja como atriz ou diretora, e participou de quase 20 produções cinematográficas.

Na dramaturgia, é autora de Fragmentos (1988) e Beijos de humor (1995).

Filha de Carlos Alberto Ravache e Lígia Ravache, desde criança sonhava em ser atriz. Em 1962, começou a fazer um curso de interpretação na Fundação Brasileira de Teatro, a FBT e estreia como atriz de teatro com o espetáculo Aconteceu em Irkutsk. Em 1964 iniciou um novo curso de interpretação com Gianni Ratto, no Teatro dos Quatro, se formando em 1965, quando iniciou sua trajetória na telenovela Paixão de Outono. Na década de 1970, aprimorando cada vez mais sua carreira, torna-se aluna de técnica vocal de Glorinha Beuttenmüller, no chamado Método Espaço Direcional. Fez todos seus cursos no Rio de Janeiro, até que viajou para São Paulo e passou a frequentar aulas de Butoh com a atriz Maura Baiochi. Ao mesmo tempo, continuou se dedicando às telenovelas como atriz. Já no cinema, sua estreia se deu em 1972 com o filme Geração de Fuga como Malu. 

Ravache é reconhecida como uma das melhores atrizes de sua geração e do país, e já recebeu várias premiações.

Em 1975, venceu seu primeiro Prêmio Molière, o maior da do teatro à época, como melhor atriz por Roda Cor de Roda. No mesmo ano venceu os prêmios APCA e Governador do Estado.

Em 1976, conquistou uma estatueta do mais importante prêmio da televisão brasileira, o Prêmio APCA de Televisão, na categoria melhor atriz por seu papel em A Viagem. Irene voltou a ser laureada com tal prêmio por mais 3 vezes na mesma categoria: em 1983 levou o prêmio por Sol de Verão, em 1995 levou o prêmio por Dona Lola de Éramos Seis e em 2011 por Passione. Em 2015 voltou a ser indicada na categoria por Além do Tempo

Foi vencedora do Troféu Imprensa por duas edições, em 1983 por Sol de Verão e em 1995 por Éramos Seis. Em 1992, ganhou um Prêmio Shell, de teatro, como melhor atriz pela peça Uma Relação Tão Delicada.

Em 2008, Irene foi indicada ao Emmy Awards, considerado o maior prêmio da televisão mundial, por sua atuação em Eterna Magia.

No cinema, Ravache foi reconhecida com o Troféu Candango de Melhor Atriz por Que Bom Te Ver Viva em 1990, pelo mesmo trabalho também levou o APCA de Cinema. Por Amores Possíveis, foi indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e venceu o Prêmio Guarani, ambos na categoria melhor atriz coadjuvante.

Em 2018, ganhou um Prêmio Extra de Televisão de melhor atriz coadjuvante por Espelho da Vida. Em 2019, foi homenageada com um Troféu Mário Lago pelo conjunto da obra.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Irene_Ravache



Ítala Nandi - Rio Grande do Sul



Ítala Maria Helena Pellizzari Nandi nasceu em Caxias do Sul em 4 de junho de 1942. É escritora, dramaturga, atriz, e produtora e diretora teatral. É considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro.

Como professora, por vários anos coordenou os Departamentos de Teatro, Cinema e TV da UniverCidade e da Universidade Estácio de Sá, ambas no Rio de Janeiro. Atualmente é coordenadora da Escola Superior Sul-Americana de Cinema e Televisão do Estado do Paraná (CINETVPR/FAP). E em 2014 fundou no Rio de Janeiro a Espaço Nandi, uma escola de formação de autores.

É idealizadora e fundadora do Festival de Cinema do Paraná e também uma das fundadoras do Festival de Gramado.

Em pesquisa de opinião desenvolvida em 1999 junto a 100 líderes comunitários de diferentes áreas por acadêmicos do Curso de Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul, foi eleita uma das 30 Personalidades de Caxias do Sul — Destaques do Século XX.

Há cerca de 10 anos, após converter-se ao hinduísmo, adotou mais um "T" no nome, abandonando o nome de batismo Ítala e passando a assinar Ittala.

Começou no teatro amador em sua cidade natal, participando de Um Gesto por Outro, de Jean Tardieu, em 1959. E desde então, já atuou em cerca de 30 peças. Em 1962 mudou-se para São Paulo, onde primeiramente integrou, na condição de administradora, o Teatro Oficina.

No cinema, iniciou-se em 1968 atuando no filme de gênero policial O Bandido da Luz Vermelha, e construiu uma sólida carreira, atuando em cerca de 24 produções cinematográficas pelas quais recebeu vários prêmios nacionais e internacionais na categoria Melhor Atriz: Palma de Ouro do Festival de Cannes, 1972, com Pindorama; Prêmio Moliére, 1975, com Guerra Conjugal; Coruja de Ouro, 1976, com Os Deuses e os Mortos.

Estreou na televisão em 1964 na novela Melodia Fatal, na extinta TV Excelsior, e desde então participou de mais de 20 produções televisivas em diversas emissoras.

Em 1982 estreou na direção cinematográfica com In Vino Veritas, documentário sobre a colonização italiana no sul do Brasil. Também dirigiu Índia - O Caminho dos Deuses, 1991.

Livros que escreveu: "Teatro Oficina: Onde a Arte não Dormia", 1989, Editora Nova Fronteira. "Os Sonhos de Vesta", 2010, romance futurista indicado ao Prêmio de Literatura do Estado de São Paulo no mesmo ano.

Obras de teatro que escreveu: "Fico nua", 1978; "Uma só andorinha não faz verão", 1988.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ittala_Nandi


Isis Baião - Minas Gerais



Isis Maria Pereira de Azevedo Baião nasceu em Belo Horizonte, MG, e foi criada no Piauí, mais tarde radicou-se no Rio de Janeiro, mas voltou para Teresina, PI. É autora de várias peças teatrais que já foram encenadas por grupos profissionais e amadores, escritoras de contos infantis e, também, roteirista de programas de televisão e de cinema, realizando curtas e longas metragens, ministrante de oficinas de produção de texto teatral, além de pertencer a várias entidades culturais.

É reconhecida dentro e fora do país. Possui prêmios por serviços prestados à arte por meio de sua dramaturgia, cujo estilo satírico, e a autora mostra a vida como uma comédia, promove humor com capacidade de reproduzir vozes e falas da sociedade, representando a identidade e direitos de pertencimento culturais.

Formou-se em jornalismo pela PUC/RJ em 1970. Por volta de 1975, fez suas primeiras tentativas de texto dramático, adaptando para teatro o “Cândido”, de Voltaire, e “Ninguém escreve ao coronel”, do colombiano Gabriel Garcia Marquez. Mas foi só em 1978 que Isis teve a sua estreia como dramaturga, quando passou a escrever textos originais. A peça chamava-se “Instituto Naque de Quedas e Rolamentos”, uma sátira à burocracia e à ditadura militar.

Sua dramaturgia é objeto de estudos acadêmicos. O Prof. Fred Clark (Universidade da Carolina do Norte), PhD em Literatura Brasileira e estudioso da dramaturgia de Isis Baião, publicou "Isis Baião, Essas Mulheres: from the social to the feminine". Na mesma universidade, Jana M. Friesen escreveu a tese de mestrado intitulada "The Development of a Feminist Perspective in the Plays of Isis Baião". No Brasil, Ana Lúcia Vieira de Andrade escreveu "Margem e Centro - a dramaturgia de Leilah Assunção, Maria Adelaide Amaral e Isis Baião" (2006).

Além da carreira como dramaturga Isis Baião vem sendo presença em oficinas de teatro, na busca por passar o que aprendeu à pessoas que querem aprender a técnica e a arte da escrita teatral. As “Oficinas do Texto Teatral” datam de 1983. No momento, elas têm lugar no Theatro 4 de Setembro, em Teresina. “Ministro-as em quatro módulos, cada um deles com a duração de dois meses, ocupando todo o ano letivo. Nesta terça-feira, 07, comecei o primeiro módulo, a Oficina de Esquetes de Humor”, diz. As oficinas são patrocinadas pela Secretaria Estadual de Cultura e oferecidas aos alunos da Escola de Teatro, com vagas também para a comunidade em geral.

Publicações:

Teatro: “Instituto Naque de quedas e rolamentos”, que recebeu o prêmio de melhor espetáculo em 1978; “Maria manchete, navalhada e ketchup” (tragicomédia, s/d; A via crucis de cada dia (poemas dramáticos); “Clube de leque” (tragicomédia); “A véspesa da luta” (col. Maria Lúcia Vidal); “As chupetas do senhor refém” (tragicomédia musical); “Cabaré da crise” (espetáculo de Café Concreto); “Casa de penhoras” (tragicomédia); “As bruxas estão soltas” (sátira); “Doces fragmentos da loucura” s/d; Teatro (In)Completo De Isis Baiao (Volume 1 - esquetes e peças curtas), 2003; “Teatro (in)Completo de Isis Baião” (Volume 1 - esquetes e peças curtas), 2016.

Cinema: “Um drink para Tetéia” (argumento de Beyla Genauer e dir. de Adélia Sampaio); “Trajetória” (longa-metragem, em col. Com Anne Duquesnois); “Antonela” (longa-metragem), 1987.

Conto: “Tresloucado gesto” (três peças transformadas em contos), 1983.

Infantil: “A família invenção”, 1987.

Não ficção: Biografia Mara Rúbia, A Loira Infernal (com Therezinha Marçal)

Fontes:

https://entrecultura.com.br/2017/03/13/a-dramaturgia-de-isis-baiao/

http://allaboutarts.com.br/default.aspx?PageCode=12&PageGrid=Bio&item=0804L9

https://www.acessepiaui.com.br/noticia/6975/Isis-Baiao-ministra-oficina-de-texto-teatral-na-Oficina-da-Palavra-em-Teresina

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