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Adriana Avellar - Rio de Janeiro




É roteirista de televisão e autora teatral. Na televisão, criou e escreveu o especial Sandy e Júnior, exibido pela TV Globo na programação de final do ano de 1998. O programa deu origem ao de mesmo nome, apresentado por três temporadas.

Na mesma TV Globo, fez parte da equipe de roteiristas da telenovela infantil Flora Encantada, protagonizada pela apresentadora Angélica, com supervisão de texto de Claudia Souto, além de ter escrito episódios do Linha Direta (direção geral Milton Abirached) e o programa de Reveillon 2001, com direção de Carlos Manga.

A autora também foi responsável pela parte de dramaturgia do programa Sergio Reis do Tamanho do Brasil, exibido pela extinta TV Manchete.

No teatro, Adriana Avellar, em parceria com Gilberto Gawronski, escreveu Marguerite Duras, um espetáculo teatral que fala da vida da escritora francesa, fazendo referência a quatro de suas obras. A peça, protagonizada por Camila Amado, esteve em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, em 2006.

Utilizando textos de diversos autores presenteados ao diretor Gilberto Gawronski, Adriana Avellar criou o texto do espetáculo Quero Ser Gilberto Gawronski, apresentado no Teatro Café Pequeno, com direção de Stella Miranda, em comemoração aos 20 anos de carreira do ator e diretor teatral.

A comédia teatral Tô Quase Lá, encenada na Faculdade Estácio de Sá, campus Petrópolis, com direção de Sidney Carneiro e protagonizada por Vanessa Ribeiro e José Bittencourt, é outro texto de Adriana Avellar.

Escreveu o roteiro do curta-metragem Amor-Clichê, de 2003, dirigido por Peter Bretas Cordenonsi

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Adriana_Avellar



Adriana Brunstein - São Paulo





Nascida em 1970, é roteirista, escritora e dramaturga. É graduada, mestre e doutora em física e pós-doutora pelo Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, mas largou o trabalho científico para dedicar-se à ficção.

De 2008 a 2013 produziu conteúdo para o blog de ficção Pontada no Apêndice, e de 2011 a 2019, alimentou o blog Miolo Mole - esses dois ainda podem ser encontrados na net.

Na área de HQ, ganhou o Troféu HQ Mix 2009 como Melhor Roteirista pelo álbum Prontuário 666: Os Anos de Cárcere de Zé do Caixão (com Samuel Casal). É roteirista de inúmeros curtas e do longa Liz Vamp (de Liz Marins). Foi contemplada no 13º Cultura Inglesa Festival com o curta-metragem Olhos de Fuligem.

É autora dos livros Estado Fundamental, 2012, e Pancho Villa não sabia esconder cavalos (contos). 

Sua primeira peça de teatro, Flores de Asfalto, estreou em 2008 nas Satyrianas, o maior festival de teatro do Brasil. 

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Adriana_Brunstein



Airen Wormhoundt - São Paulo



Atriz, mímica, roteirista, piscóloga, arte terapeuta e pós-graduanda em dramaturgia. Trabalhou em mais de 30 espetáculos no eixo São Paulo-Curitiba.

Durante oito anos fixou residência em Curitiba, onde desenvolveu trabalhos junto à Cia. Ganesh de Teatro como atriz, dramaturga e assistente de direção. Também ministrou aulas de Interpretação, Psicologia do Teatro e Expressão Corporal na Cena Hum Academia de Artes Cênicas, tornando-se Coordenadora na referida instituição, sendo responsável pela implementação do curso Técnico de Teatro e seu reconhecimento junto à Secretaria de Educação. 

De volta a São Paulo, passou a realizar workshops e consultorias artísticas para coletivos de artes, desenvolver pesquisas unindo a mímica e a dramaturgia como instrumento na formação de plateias e democratização artística, e escrever roteiros para audiovisual.

Principais trabalhos em audiovisual:

​2018-2019: Roteirização e dramaturgia de processo para a plataforma "MimeWeb" realizada pela Cia. Ellas En(Cena), disponível em www.ellasencena.com/mimeweb.

2018: Argumento e roteiro do curta-metragem "Memórias" contemplado pelo Mecenato Subsidiado - Fundação Cultural de Curitiba, realizado pela Trunkshot sob direção de André Siqueira, que também assina co-autoria no roteiro.

2011: Roteiro de "Condomínio Pedreira". Micro-seriado realizado pela RPC-TV em Curitiba-PR, sob direção de Luiz Brambilla.

Formação:

Pós-graduação em Dramaturgia | Ingresso em 2019 - ESCH: Escola Superior de Artes Célia Helena-SP

Diploma em Mímica Total | Concluído em 2017 - Aprimoramento artístico em teatro físico com ênfase na Mímica Total (650h) - Estúdio Luis Louis: Centro de Pesquisa e Criação da Mímica Total do Brasil-SP

Roteiro de Ficção em Cinema | Concluído em 2017 - Centro Universitário Belas Artes de São Paulo-SP​

Pós-graduação em Arte Terapia | Concluída em 2010 - ISEPE-Instituto de Ensino Pesquisa e Extensão-PR

Graduação em Psicologia | Concluída em 2006 - UMESP: Universidade Metodista de São Paulo-SP

Profissionalizante Técnico em Ator | Concluído em 2000 - Teatro Escola Macunaíma-SP

Prêmios e participações em eventos culturais:

2018: Melhor Roteiro pelo curta-metragem "Memórias" no 22° Five Continents International Film Festival na Venezuela.

2013: Integrante da Comissão Julgadora do Troféu Gralha Azul do Estado de Paraná.

2010-2013: Participações no Festival de Teatro de Curitiba-Fringe com espetáculos veiculados pela Cia. Ganesh, nas funções de atriz, dramaturga e assistente de direção.

Publicou artigos na Revista Psicólogo In Formação:  "Violência Urbana: estereótipo do agressor e da vítima" 2005, e "A Institucionalização do Jovem Infrator: um olhar sobre a FEBEM" 2006. 

Peças publicadas:

2017: "Diz(Amor): Três Momentos... Três textos que falam de amor sem dizer eu te amo". Obra dramatúrgica publicada pela Editora Scortecci-SP.

2013: "Antes do Amanhecer". Obra dramatúrgica publicada em formato de E-book pela Editora InVerso-PR.

2011: "Rosa do Sertão" e "Saída de Emergência". Obras dramatúrgicas publicadas no primeiro volume da coleção Cena Hum Dramaturgia pela Editora InVerso-PR.

Fonte: www.airen.com.br/



Ana Ferreira - São Paulo




É escritora e dramaturga, nasceu em Ribeirão Preto e vive atualmente em São Paulo. Cursou faculdade de Arquitetura e Urbanismo, mas prefere trabalhar com as letras e alguns dos seus textos foram adaptados para cinema. Foi também roteirista da TV Bandeirantes e Rede Globo.

Como escritora: ‘’Amadora’’ 2001, coletânea de contos eróticos; ‘’Carne crua’, 2004, romance que fala sobre nossa sociedade de consumo e o desejo incontrolável de alcançar a fama; ‘’A última romântica’’ e "Trago seu amor em sete dias" (no prelo).

No teatro, estudou dramaturgia no Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho. É autora das peças "As Priscillas de Elvis" (premiada na Jornada Sesc de Teatro 1996); "Dueto do Ciúme" 1998; "Closet Show", 2002.

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Ferreira

https://web.archive.org/web/20081120222104/http://www.paralelosur.com/revista/revista_dossier_018.htm



Ana Paula Maia - Rio de Janeiro




Nasceu em Nova Iguaçu em dezembro de 1977 e mora em Curitiba desde 2015. Fez graduação em Ciência da Computação e em Comunicação Social, mas não chegou a exercer essas profissões. Seus textos já ganharam edições na Alemanha, França, Itália, Estados Unidos, Espanha, Sérvia e Argentina. 

Filha de uma professora de língua portuguesa e literatura e um comerciante, dono de bar, sua infância foi marcada tanto pela violência do bairro de periferia em que morava como pelo contato dos livros, devido à influência de sua mãe.

Interessou-se pelo cinema desde muito cedo e, junto com seu irmão, assistiu a muitos filmes de terror e de velho-oeste, sendo parte da sua formação cultural e influenciando o seu estilo de escrita.

Aos 16 anos, foi estudar teatro na Casa de Artes de Laranjeiras, mas desistiu depois de ter sido reprovada. Durante a adolescência, foi baterista numa banda de punk rock, período em que acabou se afastando da leitura de livros. Aos 18 anos, voltou a ler ensaios, teses e literatura pela necessidade de buscar algo que as atividades da adolescência não preenchiam.

Com o ator e cineasta Guilherme Weber, escreveu o roteiro do filme Deserto, lançado em 2017 e que teve Weber na direção. O filme é uma adaptação do romance Santa Maria do Circo, do escritor mexicano David Toscana, tendo Lima Duarte no papel principal.

Foi co-autora (com Mauro Santa Cecília e Ricardo Petraglia) do monólogo teatral O rei dos escombros, montado em 2003 por Moacyr Chaves, tendo Petraglia como ator do monólogo. Sinopse: Quando a vida sai do eixo, desconfie. Poderia ser pior. A conta de gás atrasada, por exemplo, salva o sujeito que leva a cabeça ao forno pensando em partir desta para uma melhor. A tentativa de suicídio e o providencial corte do fornecimento jogam o protagonista de "O Rei dos Escombros" para uma realidade diferente da sua: abandonado pela mulher, sem emprego, cheio de dívidas. 

Em 2019, a Globo anunciou o desenvolvimento de uma série exclusiva da plataforma de streaming GloboPlay, chamada Desalma. A série foi criada e escrita por Ana Paula Maia, e estreou em 2020. O drama sobrenatural tem no elenco Cássia Kis, Cláudia Abreu, Maria Ribeiro e Ismael Caneppele, direção artística de Carlos Manga Jr. e direção de João Paulo Jabur e Pablo Müller.

Prêmios

2018 - Prêmio São Paulo de Literatura: Melhor Romance do Ano - Assim na Terra como embaixo da Terra;

2019 - Prêmio São Paulo de Literatura: Melhor Romance do Ano - Enterre Seus Mortos.

Publicações no Brasil

2021 - De cada quinhentos uma alma, Companhia das Letras.

2018 - Enterre Seus Mortos, Companhia das Letras.

2017 - Assim na Terra como embaixo da Terra, Editora Record.

2013 - De Gados e Homens, Editora Record.

2007 - A Guerra dos Bastardos, Língua Geral.

2003 - O habitante das falhas subterrâneas, Editora 7 Letras

A saga dos brutos

2009 - Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos. Publicado em conjunto com O trabalho sujo dos outros. Editora Record.

2011 - Carvão Animal. Editora Record.

Publicações no exterior

2016 - Di Uomini e Bestie - Editora Nuova Frontiera - Edição italiana de De Gados e Homens.

2015 - Du Bétail et des Hommes - Éditions Anacaona - Edição francesa de De Gados e Homens.

2015 - De Ganados y Hombres - Editora Eterna Cadencia - Edição argentina de De Gados e Homens.

2013 - Krieg der Bastarde - Editora A1 - Edição alemã de A Guerra dos Bastardos.

2013 - Charbon Animal - Editora Anacaona - Edição francesa de Carvão Animal.

2011 - Rat Kopilad - Editora Rende - Edição sérvia de A Guerra dos Bastardos

Participações em antologias.

2013 - Je suis toujours favela - Editora Anacaona (França).

2012 - RODRIGUES, Henrique (org.) - O Livro Branco - Editora Record.

2012 - OLIVEIRA, Nelson de; BRUM, Maria Alzira (org.) - 90-00 - Cuentos brasileños contemporáneos - Universidad Veracruzana (México).

2012 - COUTO, Tito (org.) - Dez contos para ler sentado - Editora Caminho (Portugal).

2012 - FERNANDES, Rinaldo (org.) - 50 versão de amor e prazer - Geração Editorial.

2011 - OLIVEIRA, Nelson de (org.) - Geração Zero Zero - Editora Record.

2009 - OLIVEIRA, Nelson de (org.) - Blablablogue - crônicas & confissões - Editora Terracota.

2009 - OLIVEIRA, Nelson de (org.) - Todas as Guerras -Volume 1 (Tempos modernos) Editora Bertrand Brasil.

2009 - OLIVEIRA, Nelson de; BRUM, Maria Alzira (org.) - 90-00 - Cuentos brasileños contemporáneos - Ediciones Copé (Peru).

2009 - LAVEZZO, Federico (org.) - 10 cariocas - Ferreyra editor (Argentina).

2007 - LEITE, Ivana - 35 segredos para chegar a lugar nenhum - Editora Bertrand Brasil.

2005 - MALTA, Patrizia di (org.) - Sex´n´Bossa - Antologia di narrativa erotica brasiliana - Editora Mondadori (Itália).

2005 - MOUTINHO, Marcelo (org.) - Contos sobre tela - Editora Pinakotheke.

2004 - RUFFATO, Luiz (org.) - 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira - Editora Record.

Obras sobre ou que fazerm referência às obras da autora:

VICELLI, Karina Kristiane. Sangue e hambúrgueres - o novo realismo e o romance policial na obra "De gados e homens" de Ana Paula Maia

NINA, Cláudia. Delicados Abismos. Editora Oito e Meio, 2013

SILVEIRA, R. C.; Lessa, C. F.; Oliveira Neto, G. Uma visita ao Naturalismo e aos valores humanistas, em Ana Paula Maia. In: Godofredo de Oliveira Neto; Carina Lessa. (Org.). O pós-pós moderno: novos caminhos da prosa brasileira. 1ed.Rio de Janeiro: Multifoco, 2011, v. 1, p. 187-202

RESENDE, Beatriz. Literatura sem papel: a virtualidade poética de Maira Paula e o folhetim eletrônico de Ana Paula Maia. In: Contemporâneos: expressões da literatura brasileira no século XXI. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: Biblioteca Nacional, 2008.

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Ana_Paula_Maia



Andressa Hazboun - Rio Grande do Norte




Atriz, dramaturga e mestre em Psicologia pela UFRN. Nasceu em Natal, onde iniciou sua carreira no Grupo de Ópera Canto Dell’Arte, atuando como cantora e roteirista entre 2007 e 2011.

Participou dos musicais “Studio Ribeira” de João Júnior e “Beco da Alma” de Danillo Guanais e João Marcelino, e do espetáculo premiado duas vezes pelo Myriam Munyz “Cravo do Canavial” do grupo Pele de Fulô (RN).

Em 2014, mudou-se para o Rio de Janeiro, atuando na Cia Mimos Brasil de Teatro e Mímica, e integrando o elenco de “Shakespeare é Brasileiro” (Cia Os Cilomáticos e a diretora norte-americana Rebecca Clarck), participou das performances “Daughter” e “Buried” da diretora Jill Greenhalgh. 

Como dramaturga, é premiada no IV Concurso Jovens Dramaturgos SESC (2014) e no concurso revelação de novos autores do Núcleo SESI de Dramaturgia (2016).

Seu texto “Com nascem as oliveiras” recebeu montagem da Cia Teatro de Afeto, premiado no Edital Novos Talentos do SESI. Em parceria com a Cia Placenta de Teatro Ritual ministra a oficina livre de escrita para teatro Ateliê da Palavra, além de atuar como dramaturgista do espetáculo “Da Cachola dos Pequenos”.

Em 2019, foi selecionada como dramaturga para o projeto “experimenta” da Ocupação Ovárias. Já ministrou aulas de escrita criativa e expressiva em Petrópolis, Rio de Janeiro e Natal. Atualmente, reside em Petrópolis – RJ e é uma das fundadoras da Cia Palhastônicos, realizadora do Festival Riso Solto, primeira mostra de circo e palhaçaria de Petrópolis.

Integra, desde 2018, o grupo de pesquisa da UERJ Mito Rito e Cartografias Femininas nas Artes, coordenado pela Profa PhD. Luciana Lyra. Também atua como cantora e percussionista no Trio Os Menestréis liderado pelo músico e diretor teatral Marco Aurêh.

Fonte: https://www.escavador.com/sobre/4249785/andressa-moreira-hazboun



Aninha Franco - Bahia



Ana Maria Pedreira Franco de Castro nasceu em 1951 em Salvador. Iniciou-se na escrita aos sete anos. Escreveu romances e poesias e começou a escrever para teatro na década de 70. Graduou-se em Direito pela UFBA em 1973. É colunista, gourmet e bibliófila, leitora voraz e exigente, historiadora cultural, escritora, dramaturga e poeta ganhadora do Prêmio Remington de Poesia em 1976, que recebeu das mãos de Austregésilo de Athayde, quando era presidente da Academia Brasileira de Letras.

Franco participa de conferências e palestras, como “Milton Santos: a insubmissão necessária”, 2011, título do seu discurso na abertura do Colóquio Milton Santos, realizado no Salão Nobre da Reitoria.

Em 2015 assinou o roteiro do “Sarau da Caixa – Sotaque Baiano”, patrocinado pela Caixa Cultural Salvador, que contou com a participação dos atores Ricardo Bittencourt, Rita Assemany e Felipe Benevides, da escritora Mabel Velloso, da cantora Wil Carvalho e do instrumentalista Luciano Bahia. 

Roteirizou “Saraus do XVIII – refazendo”, uma série de 12 saraus sobre poesia, música e outras artes, com transmissão no Canal da República no Youtube, no qual o público também tem acesso a vídeos sobre a obra de Aninha Franco.

Tem experiência como organizadora de espaços culturais muito frequentados como o Bleff nos anos 1980, o Theatro XVIII nos Anos 1990 e 2000, e a partir dos anos 2010 a República Af, que localiza-se no Pelourinho e é uma casa comprada pela própria artista em 1997. A República disponibiliza para o público um acervo de cerca de 14 mil livros, 7 mil discos (vinis e CDs), mil filmes, quadros, esculturas e artesanato de artistas locais e de outros regiões do Brasil, memorabilia da sua vida artista, e até mesmo experiências gastronômicas preparadas na cozinha do prédio. Ali também acontecem eventos culturais.

É autora de “A Criação na Cidade da Baía”, cujo tema é o movimento artístico-cultural de Salvador nos anos 1990. A obra é resultado de um minucioso trabalho de pesquisa nos cadernos culturais dos jornais da época, contextualizando a cena artística e cultural com a política da época. Com edição limitada de 300 exemplares, o livro inaugurou o selo editorial República AF e foi lançado no espaço cultural República AF com uma grande festa com samba e feijoada. Na ocasião, houve o relançamento de obras de 20 outros autores. 

Algumas das suas peças:

“Sete Pecados Capitados”, encenada nos anos 80, com direção de Paulo Dourado.

“Dendê e Dengo”, encenado tanto no Brasil como em outros países em 1990 e 1991, com direção de Carlos Paternostro. O texto foi criado para denunciar o radialista Fernando José que, de acordo com a autora, prestava um desserviço à cidade.

Em 1992 e 1993, encenaram o monólogo “Oficina Condensada”, com direção de Fernando Guerreiro e interpretação de Rita Assemany.

“Búzios - A Conspiração dos Alfaiates”, em co-autoria com Cleise Mendes e direção de Paulo Dourado, também foi encenado em 1992, contando sobre a revolta popular contra a colonização no final do século 18.

Em 1994, montou “Os Cafajestes”, com direção de Fernando Guerreiro, sobre a mentalidade machista latino-americana. A maior parte do texto é composta de comentários de homens sobre as mulheres. A peça teve turnê em São Paulo e Rio de Janeiro e grande aceitação da crítica, recebendo prêmio de Melhor Musical Brasileiro em São Paulo em 1995.

Também em 1995, estreou “Zumbi”, com direção de Márcio Meirelles, denunciando o racismo. A peça também foi apresentada em Londres.

“Três Mulheres e Aparecida”, 2000, sobre a cidade de Salvador desde à chegada dos portugueses com ênfase na condição das mulheres e dos negros. A peça fez parte de um projeto artístico-cultural no Teatro 18 que apresentava vários tipos de espetáculos quase todos os dias da semana. Nesse mesmo projeto, apresentou outro texto seu em 2002, “Brasis”, musical que contava a história do Brasil desde antes do golpe de 64 até o início daquela década.

2004, o espetáculo “Esse Glauber” discutia a desigualdade social, com direção de Márcio Meirelles.

Em 2014, foi a vez de “A Comida de Nzinga”, com direção de Rita Assemany.

“Ema Toma Blues”, musical feito para a atriz Divina Valéria, com direção de Paulo Dourado.

“Antígona” foi interpretada pela atriz Bete Coelho, e “Éramos Gays”, com direção do americano Adrian Steinway.

“Surf no Caos”, 2020, monólogo encenado dentro do espaço cultural República dirigido e interpretado por Rita Assemany que na ocasião comemorava 40 anos de carreira. O texto é uma reflexão sobre a existência humana e as lutas em nome da liberdade. Unindo diversas linguagens, como vídeo e fotografia, a peça faz uma homenagem à arte e à poesia.

“Voz”, 2019, espetáculo com direção de Rita Assemany e que fala da vida do poeta satírico baiano Gregório de Matos, interpretado por Carlos Betão.

Fontes:

https://www.youtube.com/channel/UC7Nqe28qnoJPcP916S6kL8A

https://www.abramus.org.br/wp-content/uploads/2021/02/Abramus-Artes-Cenicas-ATUALIZ.-FEVEREIRO.pdf

https://www.ufba.br/ufba_em_pauta/dramaturga-aninha-franco-faz-confer%C3%AAncia-sobre-milton-santos

https://aloalobahia.com/notas/aninha-franco-assina-o-roteiro-do-projeto-sarau-da-caixa-sotaque-baiano

http://neumanne.com/novosite/no-blog-neumanne-entrevista-aninha-franco/



Anna Carolina Longano - São Paulo




Doutoranda no Programa de Mudança Social e Participação Política da USP, investiga corpo, arte, pedagogia e feminismo. Mestra em Ciências pela USP, com a dissertação intitulada "Seu corpo, sua arte: uma jornada artística-pedagógica-corporal". É bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP).

É professora de Expressão Corporal, Interpretação e Montagem no curso técnico de Teatro das instituições SENAC/SP e Incenna. Atou como facilitadora (professora tutora) na graduação EaD da UNIVESP, em disciplinas de Pedagogia e Interpretação de Texto. Fez estágio (dois semestres) em docência no ensino superior, através do PAE (Programa de Aperfeiçoamento de Ensino), na USP. Ministra também cursos livres de expressão corporal e contação de história.

É co-fundadora da premiada Cia. Ruído Rosa, cia. que produz arte desde 2006, com repertório de contações de história para público infantil, publicação de livros e exposições. Também faz parte do grupo de pesquisa ECOAR (Estudo do Corpo nas Artes), na EACH/USP.

É autora da dissertação “Seu corpo, sua arte: uma jornada artística, pedagógica, corporal”, uma pesquisa qualitativa, artística e feminista sobre teatro, pedagogia, arte e corpo, e que está disponível no banco de teses e dissertações da USP?

Escreve textos teatrais feministas e é dramaturga premiada: Prêmio Incentivo à Publicação Literária, 200 anos da Proclamação da República; Prêmio Incentivo à Publicação Literária, 100 anos da Semana de Arte Moderna 1922-2018;  ProAC Criação e Publicação Literária - texto de dramaturgia 2017; Troféu Mutum de Aço.

Obras de dramaturgia:

“Dia de Mudança”, livro premiado pelo ProAC do Governo do Estado de SP. A história é uma aventura sobre igualdade de gêneros, mostrando que meninas podem lutar e brincar tanto quanto os meninos, e contada na forma de uma peça de teatro.

“Aconteceu às 19:22”, texto infantil feminista sobre a Semana de Arte Moderna de 1922.

Fonte: https://br.linkedin.com/in/aclongano


 

Ave Terrena - São Paulo



Ave Terrena Alves é poeta, dramaturga, diretora de teatro, atriz e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André [SP]. Integra o grupo de teatro Laboratório de Técnica Dramática desde 2015, e desenvolve pesquisa sobre o legado de violência da ditadura civil-militar 1964-85. 

Integra o projeto de intercâmbio entre os teatros do Amapá e de São Paulo, “Lugar da Chuva”, dirigido por Otávio Oscar. Entre 2015 e 2016, integrou o Coletivo Dramaturgia em Movimento, trabalhando nas funções de atuação, assistência de direção e preparação corporal no projeto “Gólgota foi apenas um princípio”, peça de Luiz Antonio Farina que estreou no espaço dos Fofos Encenam em junho de 2016. Também em 2016, participou do Rito de Ethernidade para Mário de Andrade, junto ao ator Paschoal da Conceição e o NIT (Núcleo Independente Tecnorupestre), no Cemitério da Consolação.

Em 2014, fez parte do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council, coordenado por Marici Salomão, tendo sua peça, O Amor Canibal, publicada pela editora do SESI, e dirigida por Johana Albuquerque em leitura dramática em 2015.

Colaborou com a Perspectiva, publicando no blog da editora uma resenha sobre o livro “Ziembinski: aquele bárbaro sotaque polonês”, de Aleksandra Pluta. Já teve experiências universitárias nos cursos de Artes Cênicas, na UNICAMP, e de Letras, na USP, onde atualmente cursa a habilitação em língua portuguesa. Entre 2013 e 2015, fez parte da equipe editorial da Revista Cisma, publicação sobre crítica literária e tradução, organizada por estudantes de Letras da graduação.

É autora de um livro de poesias, Segunda Queda, em 2018 pela Editora Kazuá, e da peça As 3 uiaras de SP City.

Textos de teatro:

“Segunda Queda”, espetáculo poético-musical inspirado em seu livro de poesias publicado pela Editora Kazuá, que estreou no Teatro Oficina comemorando a III Semana de Visibilidade Trans da Casa 1; 

“Lugar da chuva”, de intercâmbio artístico entre os Estados de Amapá e São Paulo, selecionada pela curadoria do Festival Internacional de Teatro de Rio Preto 2019; a peça O corpo que o rio levou, publicada pela Editora Giostri, que estreou no CCSP em 2017; 

Envelhecer-me Trava?”, performance que dirigiu, apresentada também no FIT Rio Preto;

Silêncios e Atos”, que estava para ser encenada em 2020, mas foi adiada devido à pandemia; 

Para onde voam as Feiticeiras”, filme com direção de Eliane Caffé, Beto Amaral e Carla Caffé, no qual atuou, também adiado.

“As três Uiaras de SP City”, selecionada pelo 4o edital da Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo [CCSP], estreando no Espaço Cênico Ademar Guerra em 2018, com montagem do grupo Laboratório de Técnica Dramática e inspirada nos relatórios da Comissão da Verdade. Uma peça transtemporal que gira em torno de Miella e Cínthia (interpretadas pelas atrizes trans Danna Lisboa e Verônica Valenttino), que moram em SP City e trabalham em salões de cabeleireiro, fazem programa e performam em boates. A dupla decide fazer um show musical e, para viabilizar a infraestrutura da apresentação, entram em contato com Valéria, que é militante feminista. No entanto, a Operação Rondão, comandada pelo delegado Rochetti, agrava a já violenta realidade das travestis, mulheres trans e prostitutas da região, com prisões e agressões.

“O Corpo que o Rio Levou”, foi contemplada pelo 4º Prêmio Zé Renato da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, estreando no CCSP em março de 2017 com direção de Diego Moschkovich, seguindo em temporada por assentamentos e ocupações de movimentos de luta por terra e moradia, e depois no Espaço da Cia. Da Revista. Esse mesmo texto foi publicado pela Editora Giostri.

Fontes:

https://www.editorakazua.net/poesia/segunda-queda-de-ave-terrena-alves

http://ruidomanifesto.org/quatro-cenas-de-uma-peca-de-ave-terrena/

https://ensombro.wordpress.com/2020/05/05/ave-terrena-alves-a-liberdade-e-uma-luta-constante/

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