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Daniela Pereira de Carvalho - Rio de Janeiro




Nasceu em Teresópolis em 25 de novembro de 1977. Formou-se como atriz pela CAL (Casa de Arte das Laranjeiras) em 1998 e em Teoria do Teatro (2002) e com Mestrado em Artes Cênicas (2018) pela UniRio, escreveu seus primeiros textos como dramaturga para uma companhia teatral do Rio de Janeiro, da qual desligou-se em 2005. Desse ano em diante, trabalhando solo ou em parceria, escreveu peças que lhe renderam diversos e importantes prêmios e reconhecimento da crítica como uma das mais importantes expoentes da nova dramaturgia brasileira.

Obras:

2002 - Vida, o filme (em parceria com Ivan Sugahara); 2003 - Assassinato em série - uma Trilogia Teatral; 2004 - Dilacerado; 2005 - Lady Lázaro; 2005 - Tudo é Permitido; 2006 - Não Existem Níveis Seguros Para o Consumo Destas Substâncias (ganhou o Prêmio Eletrobrás - APTR de melhor autor em 2006); 2006 - Renato Russo - O Musical; 2007 - Por Uma Vida Um Pouco Menos Ordinária; 2009 - Um Certo Van Gogh; 2009 - Tom & Vínicius - O Musical; 2010 - Estragaram todos os meus sonhos, seus cães miseráveis!; 2011 - As próximas horas serão definitivas; 2012 - Nem um dia se passa sem notícias suas; 2012 - Cowboy; 2015 - Cachorro Enterrado Vivo; 2015 - Contra o Vento; 2016 - Como Deixar de Ser; 2017 - Tubarões; 2018 - Guerra dos Mundos - Adaptado da obra de H. G. Wells; 2018 - Memórias do Esquecimento - Adaptado da obra de Flávio Tavares.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Daniela_Pereira_de_Carvalho



Dedé Ribeiro - Rio Grande do Sul




É dramaturga, produtora cultural, youtuber, artista plástica e jornalista formada na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 1979. Tem pós-graduação em produção cultural pela Universidade de Paris I, Sorbonne, na França; e mestrado em Artes Visuais na UFRGS.  

Desde 1977, atua como produtora cultural, tendo produzido shows e discos. Foi diretora da Usina do Gasômetro e coordenadora do Santander Cultural, e produtora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). De 2003 a 2007, foi coordenadora de comunicação da Rede Metodista de Educação IPA, onde foi a responsável pela criação do curso de Música. Também, foi diretora de produção da programação cultural oficial do III Fórum Social Mundial.

Atuou também no exterior com turnês de artistas gaúchos e a criação de festivais na Europa, com destaque para França, Áustria, Portugal e Suíça. 

É professora de produção e divulgação desde 1988, lecionando em cursos privados e instituições como IPA, UFRGS, Unisinos e Castelli, e atualmente, conta com um canal do YouTube em que expõe o mundo da Produção Cultural.

Ela é criadora e sócia da Liga Produção Cultural. Hoje, dedica-se à área de formação, com cursos técnicos ministrados no Centro Histórico-Cultural da Santa Casa (CHC Santa Casa), palestras, workshops e também à consultoria personalizada a artistas e produtores. 

Atualmente tem produzido colagens manuais. Em 2020, lançou a exposição “A escolha do acaso”. Seus trabalhos de colagem podem ser vistos em sua conta no instagram.

Como dramaturga, produziu o projeto MicroDramas, além de escrever textos de teatro. Alguns deles são:

“Bolo no casamento”; “AeroPlano”; “O Mistério das Baipotas”, espetáculo infantil em co-autoria com Angel Palomero (que também fez a direção) e ganhou o prêmio Habitasul 1983 .

Um dos seus grandes sucessos foi “Qual vai ser”, com direção de Daniel Colin. A peça foi apresentada em faculdades, escolas de ensino médio e também teatros, trazendo plateias de 400 a 500 pessoas. Viajou por 300 cidades durante quatro anos de turnê pelo Brasil. A peça, com texto bem humorado, foi feita para o público adolescente e trata sobre caminhos de vida e conscientização financeira

Fonte:

https://medium.com/betaredacao/da-produ%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0s-colagens-manuais-a-trajet%C3%B3ria-de-ded%C3%A9-ribeiro-218873216b8



Denise Stoklos - Paraná




É dramaturga, encenadora e atriz. Começou sua carreira em 1968, enquanto cursava sociologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná e jornalismo na Universidade Federal do Paraná.

Depois de trabalhar no Rio de Janeiro e em São Paulo, mudou-se com seu marido para Londres em 1977, onde especializou-se em Mímica e desenvolveu seu estilo próprio de performances solo. No início de 1980, foi para a Califórnia, onde continuou seus estudos e chegou a montar o seu segundo solo ("Elis Regina"). Em 1982, fez parte da novela da Rede Bandeirantes, Ninho da serpente. Em 1987, apresentou "Mary Stuart" em Nova York, onde, devido ao grande sucesso alcançado, foi convidada a fazer outras duas peças. Em 1993, recebeu o Prêmio da Fundação Guggenheim, de Nova York, e publicou o romance "Amanhã será tarde e depois de amanhã nem existe", adaptado mais tarde para teatro.

Retornou ao Brasil, e apareceu em diversas de suas próprias peças, nas quais ela foi diretora e coreógrafa. Começou também a ministrar workshops. Em 1999 realizou-se um festival na cidade de São Paulo com suas peças.

Denise Stoklos foi a primeira atriz brasileira a se apresentar em Moscou, Pequim e na Ucrânia. Ela já representou suas vinte peças em sete idiomas, apresentou-se em trinta países e escreveu sete livros. Em 2000, foi convidada pela Universidade de Nova York para ensinar seu método teatral "Teatro Essencial", que visa ter em cena o mínimo possível de efeitos e o máximo de teatralidade.

Em 2012 recebeu a premição Ordem Estadual do Pinheiro.

Filmografia: Ninho da Serpente (1982); Antônio Conselheiro e a Guerra dos Pelados (1977); Maria Bethânia - Brasileirinho ao Vivo (2004).

Televisão: Yerma (1974).

Livros: Teatro Essencial (1993); Tipos (poesia, 1993); Amanhã será tarde e depois de amanhã nem existe (romance, 1993); Mary Stuart (1993); Des-Medéia (1993); Calendário da Pedra (2001).

Como dramaturga: Círculo Na Lua, Lama Na Rua (1968); A Semana (1969); Vejo o Sol (1970); Mary Stuart (1970); Mar Doce Prisão (1971); Cadillac de Lata (1973); One Woman Show (1980); Maldição (1982); Elis Regina (1982); Habeas Corpus (1986); Hamlet em Irati (1988); Casa (1990); 500 Anos - Um Fax de Denise Stoklos Para Cristóvão Colombo (1992); Amanhã Será Tarde, Depois de Amanhã Nem Existe (1993); Jardim de Meteoros (1993); 500 anos - Um Fax para Colombo (1993); Des-Medéia (1994); Nina Simone Sings For Us (1994); Elogio (1995); Mais Pesado Que o Ar (1996); Desobediência Civil (1997); Vozes Dissonantes (1999); Louise Bourgeois - Faço, Desfaço, Refaço (2000); Calendário da Pedra (2001); Olhos Recém-Nascidos (2004); Denise Stoklos Em Teatro Para Crianças (2007); Cantadas (2007); Preferiria Não (2011); Carta Ao Pai (2012); Vendo Gritos e Palavras (2014); Palavras Gestuais de Denise Stoklos (2016); Extinção (2018).

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Denise_Stoklos



Dione Carlos - Rio de Janeiro




Atriz, dramaturga, roteirista e curadora, Dione Carlos cursou Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo e em Dramaturgia pela SP Escola de Teatro. É roteirista da Rede Globo e orientadora artística no curso de formação na Escola Livre de Teatro

Trabalhou como roteirista na GNT, foi professora de dramaturgia na EBAC, e escreveu cercad de 15 peças de teatro que foram encenados por grupos como grupos Coletivo Legítima Defesa, Casa.Livre, Capulanas Cia de Arte Negra, Espaço Cia do Pássaro, Cia. do Mofo, Cia. do Caminho Velho.

É ainda responsável por diversas curadorias de festivais nacionais e internacionais. Representou o Brasil no Dia Internacional da Língua Portuguesa, em 2019, tendo palestrado no Museu da Acrópole, em Atenas, Grécia. Trabalha em parceria com diferentes companhias e atualmente atua como orientadora do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André. A peça IALODÊS foi publicada pela Edições Funarte na antologia Dramaturgias Negras (2019).

Peças de teatro que escreveu: “Baguá” – Dir. Antônia Mattos, 2010; “Mátria” – Dir. Antônia Mattos, 2010; “Sete” – Dir. Juliana Galdino, 2011; “Thadeu Peronne”, 2019; “Oriki” – Dir. Dawton Abranches, 2013; “Sereias” – Dir. Alex Araújo, 2013; “Onã” – Dir. Alex Araújo, 2013; “Mamute” – Dir. Fernando Gimenes, 2015; “Bonita” – Dir. Alex Araújo, 2015; “Piscina” – Dir. Maria Cecília Mansur, 2016; “Baquaqua” – Dir. Dawton Abranches, 2016; “Kaim” – Dir. Wagner Antônio, 2017; “Revoltar” – Dir. Vinícius Torres Machado, 2018; “Ialodês” – Dir. Kleber Lourenço, 2018; “Narrativas em disputa – Sertanias – Malungu, Ngoma vem – do ouro ao nióbio” – Dir. Maria Thais, 2019; “Black Brecht - E se Brecht fosse negro?” – Dir. Eugênio Lima, 2019. 

Antologias: “Dramaturgias Negras”, Rio de Janeiro, Edições Funarte, 2019; “Maratona de Dramaturgia”, São Paulo, Editora Cobogó, 2019.

Fonte: http://www.letras.ufmg.br/literafro/teatro/1409-dione-carlos

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