B - C


Carina Corá - Rio Grande do Sul





Carina Zatti Corá trabalha com drama, dança, Idiomas e escrita criativa. Tem bacharelado em atuação na UFRGS. Trabalhou como atriz e bailarina na Orfeu Ópera da UFRGS. Estudou dança em 10 anos, balé clássico e contemporâneo. Foi também professor de português na AFS, organizando eventos e ensinando alunos de intercâmbio em Caxias do Sul. 

É autora do romance juvenil “Memórias Fictícias”, 2013.

Texto teatral publicado: “Lobo de óculos - trilogia onírica” (EDIPUCRS  2018)

https://br.linkedin.com/in/carina-zatti-cor%C3%A1-995592a0



Carla Faour - Rio de Janeiro



Carla Faour de Oliveira Rocha iniciou-se como atriz e hoje é roteirista e dramaturga e escritora.

Como roteirista, escreveu episódios da primeira temporada  da sitcom Vai que Cola do Multishow, e da série Amor Veríssimo do GNT. Foi colaboradora da novela Além do Horizonte, da Rede Globo.

Trabalhos na televisão como atriz: 1995 -  Decadência; 1999 - Mulher (Episódio: Amor Secreto); 2003 - Celebridade; 2005 - A Diarista (Episódio: Nete, a Feia); 2005 - Carga Pesada (Episódio: Por Trás da Lona); 2005 - Os Amadores (Episódio: 27 de dezembro); 2007 - O Profeta (Episódio: 8 de março); 2008 - Beleza Pura (Episódio: 29 de abril); 2010 - Na Forma da Lei (Episódio: "Um Tiro no Coração). No cinema, atuou como atriz em Bendito Fruto, 2004.

Cinema/roteirista: 2013 - O Concurso; 2018 - Chacrinha: O Velho Guerreiro.

Televisão/como roteirista: 2013 - Vai que cola/temporada 1 (com Leandro Soares), canal Multishow; 2013 - Além do horizonte (com Carlos Gregório e Marcos Bernstein), Globo; 2014/15 - Amor Veríssimo, GNT; 2015 - Tapas & Beijos/Temporada 5 (com Cláudio Paiva); 2019 - Segunda Chamada (com Julia Spadaccini e Jô Bilac).

Como dramaturga, adaptou duas obras literárias para o Teatro: A Força do Destino (2006) – baseada no romance homônimo de Nélida Piñon, e Nenê Bonet (2008) – adaptação do único romance de Janete Clair.

A Arte de Escutar, seu primeiro texto original, estreou nos palcos em 2008 e alcançou sucesso de público e crítica. Com A Arte de Escutar, Carla foi indicada aos principais Prêmios do Teatro Carioca: Shell, APTR e Contigo de Teatro. O texto foi traduzido para o inglês com o título The Art of Listening e montado em Toronto, Canadá. Em 2009, a convite da Editora Agir do grupo Ediouro, escreveu, a partir do texto teatral, seu primeiro romance: A Arte de Escutar.

Em 2010 estreou Açaí e Dedos, sendo indicada ao Prêmio Contigo de Teatro 2010 – Categoria melhor autora.

Em 2012, estreia Obsessão e é indicada pela segunda vez ao Prêmio SHELL. Ainda por Obsessão, recebe os Prêmios APTR e FITA de Teatro, na categoria melhor autora.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carla_Faour



Carla Kinzo - São Paulo



Poeta, escritora, dramaturga e atriz. Doutoranda em Literatura pela Universidade de São Paulo, Mestra em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa na FFLCH/USP, formada em Letras pela FFLCH/USP e em Cinema e Vídeo pela ECA/USP. Integra a 5a. Turma do Núcleo de Dramaturgia do Sesi/British Council. Trabalha com a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico. Fundou, em 2005, o Grupo Parampará de Contação de Histórias.

Publicações: Eslovênia (Megamíni, 2017); Cinematógrafo (7Letras, 2014); Matéria (7Letras, 2012 – ProAC Publicação/2011); o infantil Grão (Pólen, 2015); a plaquete Marco zero (nosotros, editorial, 2018); Satélite (Quelônio), que recebeu apoio do II Edital de Publicação de Livros da Cidade de São Paulo, ganhou um ProAC de Criação Literária do Governo de São Paulo e recebeu menção honrosa no prêmio Nascente, da USP.

Peças que escreveu:

A Mulher que Digita, 2017, com direção de Isabel Teixeira e que estreou na terceira edição da Mostra de dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo. Na montagem, as atrizes Andrea Tedesco e Sabrina Greve contam a história de duas mulheres, uma que tenta terminar um texto a curto prazo, e outra que é contratada para digitar seu texto, sendo a primeira pessoa que ouve a construção da narrativa. Aos poucos, a urgência dessa história é revelada, bem como o enfrentamento entre elas.

Fronteira, 2019, com direção de Marcelo Lazzaratto e encenda pela Cia. Elevador De Teatro Panorâmico no Auditório do Sesc Pinheiros, SP. Duas mulheres se encontram em uma fronteira. Uma delas deseja atravessá-la, a outra é responsável por controlar a passagem de pessoas entre os dois territórios. Desta premissa básica, o texto, fixo no espaço, desdobra-se no tempo: os dias passam e, como descobre-se ao longo da peça, há mais nessa relação entre as duas do que se percebe à primeira vista.

Corpo, 2020, que reúne cinco peças curtas de autores diferentes, sendo que uma delas é de Carla Kinzo. O espetáculo surgiu a partir do texto “O Inquietante”, de Sigmund Freud. As cenas investigam de diferentes maneiras as noções de corpo e do efeito de estranhamento do cotidiano.

Fontes:

http://revistalavoura.com.br/tres-poemas-de-carla-kinzo/

https://www.linkedin.com/in/carla-kinzo-89912586/detail/recent-activity/

https://www.facebook.com/879243518887814/posts/fronteira-de-carla-kinzo-duas-mulheres-se-encontram-em-uma-fronteira-uma-delas-d/1818760931602730/

https://lasabuelitasblog.wordpress.com/2017/08/05/a-mulher-que-digita-texto-de-carla-kinzo-e-direcao-de-isabel-teixeira/



Carla Zanini - São Paulo



Carla Malheiros Zanini nasceu em Franca em 1990, é dramaturga, roteirista, diretora e atriz formada na Escola de Arte Dramática (EAD-USP); Bacharel em Artes Cênicas pelo Departamento de Artes Cênicas com especificação em Teoria Teatral da Universidade de São Paulo (CAC-ECA-USP); e Co-fundadora dos grupos de teatro Ordinária Companhia e da Cia do Mofo. 

Trabalhos com diretora: 2015 - codirigiu o espetáculo Mamute, contemplado pelo Proac de Montagem; foi assistente de direção em espetáculos como: Máquina de Escrever e Reticências, com o Núcleo Experimental de Artes Cênicas do Sesi da Paulista, direção Beth Lopes; Solos Impossíveis, com a Cia dos Outros e Foi Ela Foi Ele, com direção de direção Flávia Garrafa.

Espetáculos de teatro como atriz: 

2009 e 2010 - “Yerma”, “Dublinenses” e “A Vida é Sonho”; que realizaram curtas temporadas na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo. 

2011 -  “Cuidado Cão Bravo" com direção de Luiza Torres e temporada no Teatro Laboratório da Universidade de São Paulo, também participou da Mostra Experimentos do TUSP 2012 e foi a obra selecionada para representar o Brasil no World Festival of Theatre Schools organizado pela UNESCO em 2012 na Romênia, e em 2013 foi selecionado para a Ocupação do TUSP. 

2012 - “Um Pulmão E Meio” com direção de Murillo Basso e texto de João Turchi.

2012 - “Hotel Trombose” com direção de Fernando Gimenes pela Cia do Mofo, que participou do Festival Águas de Março, Fringe e do Festival de Cubatão, e em 2013 foi selecionado para a Ocupação do TUSP e Circuito Tusp 2013, e tendo sido contemplado com o Proac de Circulação 2013. 

2012 - “Deadline” com direção de Rafael Souza Lopes, e que teve temporada no Teatro Laboratório da Universidade de São Paulo.

2013 - “Cuidado: Garoto Apaixonado!”, espetáculo juvenil com texto de Toni Brandão e direção de Flávia Garrafa).

2013 - Catálise, com direção de Murillo Basso e texto de João Turchi.

2013 - “Expurgo-Enterrei Édipo no Jardim e Agora Estou Pronto para Algo mais Pop”, com direção de Felipe Rocha.

2014 - “Zucco”, com direção de José Fernando Azevedo e realizado pela Ordinária Companhia e encenado no teatro CIT-ECUM, SP.

2015/2016 - “Casa e Nuvem Branca” pela Desubito Cia!, com direção de Ricardo Henrique; 

2017 - “O Rinoceronte, o Tonel e a Lua”, com direção de Ramiro Silveira pela Cia Teatro Enlatado;

2017 - “A Pior Banda do Mundo” da Cia dos Outros e Sonho de Uma Noite de Verão, com direção de Pedro Granato.

2017/2019 - “Refúgio”, com direção e dramaturgia de Alexandre Dal Farra, em cartaz no SESC BOM RETIRO.

2019 - “As Siamesas: talvez eu desmaie no front” - peça de Lucienne Guedes Fahrer e  encenada no Teatro de Conteiner.

2020 - “Coisas que você pode dizer em voz alta”, com direção de Ricardo Henrique e texto de Ricardo Inhan, encenado pela DeSúbito Cia através do projeto emcasacomsesc, sendo transmitido pelo youtube e instagram;

2020 - Leitura do espetáculo Refúgio, de Alexandre Dal Farra, transmitido pelo youtube;

Outros atividades artísticas:

2015 -  Epidemia - projeto de escrita com João Mazini;

2017 - “A História Bebada - Drunk History Brasil” (como atriz) - pelo SBT e Comedy Central;

2017 - O “Negócio” (como atriz) - terceira temporada da série pela HBO.

2017 - “Você Só Precisa Saber da Piscina” (como autora) - romance publicado pela Editora Primata.

2017 - "Você Só Precisa Saber da Piscina”, adaptação do romance da sua autoria para os palcos e encenado pela DeSubito Cia! com direção de Tati Lenna e Rafa Costa.

2017 - "Ariel" (como dramaturga) - espetáculo infantil encenado pela Cia Cais do Porto, contemplada pelo Proac de Montagem Teatral Infantil 2017.

2019 - "Os Tubarões, Os peixes e os Mortos" (como dramaturga) - leitura aberta do texto com Ricardo Henrique e Gabriela Cerqueira no Teatro do Centro Da Terra, SP.

2019 - “Raiva - Nós temos um cão que morde” (como dramaturga) - leitura pública com direção de Chico Carvalho no projeto Portas Abertas do SESI da Paulista, SP.

Fontes:

https://prosas.com.br/empreendedores/19651?locale=en#!#tab_vermais_descricao

Rede social da artista (Facebook)



Carol Pitzer - Rio de Janeiro



Nasceu em Petrópolis, RJ, e vive em São Paulo. Iniciou-se no teatro aos 16 anos, quando se reuniu com pessoas que queriam fazer teatro e com as quais começou a dividir experiências, produzindo textos e montando um espetáculo.

Os desvios da vida a distanciaram do palco, mas contribuíram com sua visão artística do mundo: na faculdade de cinema encontrou a imagem como desencadeadora de narrativas e emoções; na Alemanha percebeu a cultura de um país como fator-base para nossa leitura de mundo; como professora de idiomas descobriu a linguagem como reflexo de uma cultura.

A descoberta da escrita para a cena a levou para a SP Escola de Teatro, onde aprendeu sobre a força da criação coletiva, e para o Núcleo SESI-British Council de Dramaturgia, onde deu seus primeiros passos na direção de montagens profissionais.

Entre 2012 e 2015 esteve na ONG ECOA – Teatro Social, trabalhando com jovens história da arte e seu contexto social, e apreciação, crítica e produção de arte. Paralelamente, participou do Coletivo Bonobando, Bando de Artistas Autônomos, criado em 2014 no Rio de Janeiro. Também participou de discussões sobre Teatro como linguagem junto aos alunos da primeira turma de Educação do Campo na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) convênio Pronera/Incra, contextualizada na perspectiva das práticas em Educação Popular. 

Em 2018 ministrou, junto ao artista plástico Alê Souto, a oficina Poéticas Urbanas – performance e dramaturgias performativas. 

Em 2019 ministrou curso sobre a contemporaneidade do Teatro do Absurdo. Neste mesmo ano tornou-se professora convidada do curso de dramaturgia da SP Escola de Teatro e desenvolveu trabalhos de cunho pedagógico nas duas montagens em que esteve envolvida como dramaturga e dramaturgista.

Peças que escreveu:

“Enquanto Ela Dormia” conta a história de Dora, personagem submetida a convenções sociais predominantemente formuladas pelo gênero masculino. Quando motivada por acontecimentos cotidianos, Dora traz à tona seus próprios traumas, frutos de uma sociedade patriarcal enraizada. Com uma temática emergente e atual, o espetáculo aproxima o público do universo feminino ao demonstrar os abusos, violências e a constante marginalização social do gênero. O enredo desenvolve uma atmosfera dramática, que demonstra e reflete sobre questões da subjetividade da mulher. Estreou em 2 de agosto de 2017 no Mezanino do Centro Cultural Fiesp.

“Nomes difíceis para objetos inúteis” foi publicado pela PVB Editorial em maio de 2019 e estreou sob o título “Absurdas” no Teatro Sérgio Cardoso, São Paulo, em janeiro do mesmo ano. Em uma sátira absurda da burguesia urbana contemporânea, dois personagens se auto-exilam numa cobertura e criam ficções em busca de uma existência possível. 

“Borboletas não gostam de frio”, traz personagens da peça As lágrimas amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder, para pensar o amor e a liberdade. Karin retorna à casa de sua ex-amante Petra Von Kant para resgatar Marlene. No atrito entre as duas personagens e suas visões de mundo conflitantes, uma questão que se coloca no centro da peça: é possível amar e ser livre ao mesmo tempo?

“Concórdia”. Concórdia foi destruída pela guerra e reconstruída por aquelas que sobreviveram. Dez anos depois, uma visita inesperada faz com que todos revisitem suas memórias e repensem o futuro da cidade. Estreou em 29 de novembro de 2019 no Teatro do Colégio Santa Cruz. 

“Phobos & Deimos”. Protegido do mundo exterior em um Bunker, um homem tem suas visões de mundo confrontadas ao ter seu espaço seguro invadido por um desconhecido. A peça foi escrita inicialmente como uma cena curta para o Drama Mix, evento no festival Satyrianas voltado para a dramaturgia. Por se passar em um bunker contemporâneo, diferentes espaços são buscados para sua encenação, procurando propor ao público uma espécie de imersão no ambiente. A versão curta da peça foi apresentada em uma das salas da sede Roosevelt da SP Escola de Teatro, em um apartamento no centro de São Paulo e no Teatro do Centro da Terra. Como projeto continuado, nosso desejo é aprofundar a pesquisa da relação espaço cênico – espectador – cena, tentando explorar as potencialidades de cada novo local de encenação.

“Sinóptico”. É tudo aquilo que permite ver o conjunto em um só golpe de vista, que permite ver de uma só vez as diversas partes de um conjunto. Como num labirinto espaço-temporal, nossos personagens se (des)encontram e tentam estabelecer algum sentido para sua existência.

Fonte: https://carolpitzer.com/carolpitzerpt/



Carolina Bianchi - São Paulo





Diretora de teatro, dramaturga e performer. Formou-se em 2008 na Escola de Arte Dramática (EAD / ECA-USP), e desde então tem colaborado com muitos artistas. Fez residência de dramaturgia Panorama Sur em Buenos Aires em 2017. Seus trabalhos circulam por Festivais Internacionais no Brasil (MIT SP, Porto Alegre em cena, Cena Brasil Internacional/RJ). Cursa Mestrado no DAS Theatre da Universidade de Artes de Amsterdã (através da Bolsa Orange Tulip) em Amsterdã, Holanda. 

Durante dez anos trabalhou à frente da Cia. dos Outros, grupo teatral de São Paulo com o qual criou os espetáculos “Solos Impossíveis”, “A pior banda do mundo” e “Corra como um coelho”. 

Alguns dos seus textos estão em publicações independentes como “Revista Janelas de Dramaturgia” (Belo Horizonte, 2019); “O Tremor Magnífico” (2020),  e a publicação pornô “Vulgar” (2020).

Nos últimos anos, tem mergulhado em uma pesquisa sobre as forças do erotismo e seus desdobramentos na cena, trabalhando em parceria com diversos artistas multidisciplinares, alguns parceiros de longa data, e outros artistas convidados a partir de residências. Este coletivo de artistas forma o grupo Cara de Cavalo. Sob este formato, ela concebeu os seguintes espetáculos:

“Mata-me de Prazer” - palestra (2016); “Quiero hacer el amor” - performance (2017); “O Tremor Magnífico” - estreou em março de 2020 no Teatro de Contêiner, SP, mas teve a temporada interrompida devido à pandemia global; “Lobo” (2018), que foi convidado a se apresentar no NY Skirball em Nova Iorque em abril de 2020, porém a temporada foi cancelada em decorrência da pandemia global.

Sua nova peça “Cadela Força”, tem estreia prevista para 2022. 

Outras trabalhos: “Gênera” (texto de Keli Freitas), “Utopyas to every day life” (instalação coreográfica de longa duração em parceria com a bailarina Flávia Pinheiro), “Rêverie” (co-criação com Morena Nascimento para o festival PINA 40, em Dusseldorf, Alemanha). Conduziu os workshops “Hardcore from the heart” - práticas porno-coreográficas, “Manifesto de um corpo delirante” (sobre a pesquisa para Mata-me de prazer), “O colapso do maravilhoso”, e um laboratório de escrita, “A escrita Incandescente”. Realizou a residência “A rebelião de Artemísia”, onde formou o elenco de 16 performers com quem trabalhou em Lobo.

https://www.carolinabianchiycaradecavalo.com/carolina-bianchi



Celina Sodré - Rio de Janeiro




Celina Maria Sodré Fonseca é graduada em Licenciatura Plena em Educação Artística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1978) e Bacharel em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1978). É Mestra em Artes pela University of London (1992) e  Doutora em Artes Cênicas pela Unirio (2014) e Pós-doutorado na UFRJ 2020/2021.

De 1980 a 1995 foi diretora da Divisão de Artes Cênicas do RioArte, órgão da Secretaria de Cultura da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. É diretora da Companhia Teatral Studio Stanislavski e coordenadora do Instituto do Ator. De 1995 até 2015 foi professora de interpretação da CAL Casa das Artes de Laranjeiras, escola profissionalizante de formação de atores e da faculdade Instituto Cal de Artes Cênicas. Nos anos de 2014 e 2015 trabalhou como professora substituta no curso de Direção Teatral da ECO da UFRJ. Desde 2017 é membro da Escola Lacaniana de Psicanálise do Rio de Janeiro. Atualmente, desde 2016, é Professora Adjunta no curso de Produção Cultural no Pólo Universitário de Rio das Ostras da Universidade Federal Fluminense - UFF.

Textos de teatro que escreveu:

"Amor Consciente", também como tradutora e diretora. Adaptação dos Contos "Bliss" de Katherine Mansfield e "The Man Who Died"de D. H. Lawrence, 1997

"Happy New Year", também como tradutora e diretora. Espetáculo apresentado em 2001 no Centro Cultural Banco do Brasil - Teatro III

"Sacrifício de Andrei" (com Daniel Schenker), adaptação da obra de Andrei Tarkovski, 2006;

"Palácio de Neve" (com Marcus Fritsch e Henrique Gusmão) e inspirado na obra do autor Ohran Pamuk, com temporada Rio de Janeiro em 2009.

Fontes:

http://pesquisadores.uff.br/researcher/celina-maria-sodr%C3%A9-fonseca

http://www.todoteatrocarioca.com.br/pessoa/1404/celina-sodre

 

 

Christiane Jatahy - Rio de Janeiro




Christiane Jatahy de Almeida Carneiro nasceu em 1968. É diretora, dramaturga e atriz. Fundadora da Companhia Vértice de Teatro, seu trabalho se centra na pesquisa de linguagem e nas relações entre ator e público.

As primeiras atividades relacionadas ao teatro datam da adolescência, no Colégio Andrews, no Rio de Janeiro, em curso extracurricular ministrado por Miguel Falabella. Em 1984, atua em Cabaré, com texto e direção de Falabella, e em 1985, com o mesmo diretor, em Happy End, de Elisabeth Hauptman e Bertolt Brecht. Integra o grupo Mergulho no Trágico, no qual é dirigida por José Da Costa em Édipo Rei, de Sófocles, em 1988.

Interpreta textos do espanhol José Sanchis Sinisterra, autor sempre presente em sua produção, entre eles Ñaque, de Piolhos e Atores, em 1991, encenado por Moncho Rodriguez; Ay, Carmela, por Aderbal Freire-Filho, em 1993; e Perdida nos Apalaches, dirigida pelo autor, em 1997. A aproximação com a dramaturgia espanhola se reforça quando, em 1992, participa do curso Nuevos Enfoques de la Creación Teatral em Barcelona, na Sala Beckett, oportunidade para contatar autores, teóricos e dramaturgos.

Christiane assina a dramaturgia e a direção dos infantis Peter Pan, de J. M. Barrie, 1996; Alice, de Lewis Carrol, 1998; e Pinóquio, de Carlo Collodi, 1999. 

Em 2000, passa a dedicar-se ao teatro adulto, fundando a Companhia Vértice de Teatro, da qual é diretora artística.

No primeiro espetáculo dessa nova fase, Carícias, do catalão Sergi Belbel, inaugura o Teatro do Jóquei em 2001, com um encontro sobre a nova dramaturgia da Espanha. Em 2003, dirige Memorial do Convento, romance de José Saramago, com tratamento dramatúrgico de Sinisterra. A montagem é bem recebida pela crítica, que abona as soluções e os esforços imaginativos da encenação para conservar a força da obra literária.

A partir de 2004, Christiane radicaliza as pesquisas formais do grupo. Em Conjugado, monólogo interpretado por Malu Galli, a vida de uma mulher solitária ganha representação por meio da combinação de performance, projeção de documentário e instalação, elementos do cenário inventivo de Marcelo Lipiane. A peça inicia a trilogia intitulada Uma Cadeira para a Solidão, Duas para o Diálogo e Três para a Sociedade. A segunda parte dessa série, A Falta que nos Move ou Todas As Histórias São Ficção, 2005, joga abertamente com as relações entre ator e platéia. Enquanto prepara um jantar e espera um convidado, o elenco conversa com o público sem deixar claro, em muitos momentos, os limites entre interpretação, realidade e ficção.

Em 2006, as qualidades da diretora se revelam também em uma montagem mais convencional, a de Leitor por Horas, com Ana Beatriz Nogueira, Luciano Chirolli e Sebastião Vasconcelos. Trata-se de outro texto de Sinisterra, em que um pai contrata um homem para ler obras clássicas para a filha cega, tema adequado para abordar a metalinguagem. 

Desde 2001, ministra aulas no curso de interpretação da Escola de Artes Dramáticas do Centro Universitário do Rio de Janeiro - UniverCidade.

Fonte: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa426802/cristiane-jatahy



Clarice Lissovsky - Rio de Janeiro




É produtora e dramaturga formada em Teoria do Teatro pela Unirio e Montagem pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro.

Fundou a Companhia de teatro Volante em 2013 ao lado de outros 20 artistas e integra a companhia de teatro-dança Mandíbula, ao lado de Miwa Yanagizawa, Laura Samy e Juliana França desde 2019.

Em 2017 trabalhou no Núcleo Criativo da Urca Filmes onde desenvolveu o projeto de documentário PRK-30, que começou a ser filmado em 2019 com direção de Eduardo Albergaria.

Em 2018 fez assistência de direção da parte documental do longa "Samuel Wainer" de Dario Menezes.

Na música, trabalhou na banda Pietá de 2012 a 2015 como diretora de arte e assessora de imagem; na assessoria de imagem e produção do disco de 2015 do músico Jefferson Gonçalves; supervisionou a criação de conteúdo da cantora Júlia Vargas para o álbum Pop Banana em 2016; produção e direção da websérie Som na Poranga, em parceria com o selo Porangareté, e a Produtora Jerimundo Filmes em 2018; fez a capa do CD do grupo Zinabre em 2020.

Textos de teatro que escreveu: “Vamos comprar um poeta” (2019), adaptação do romance de Afonso Cruz, direção de Duda Maia, recebendo os prêmios de melhor espetáculo infantil na APCA e melhor dramaturgia no CBTIJ. Também escreveu “Como os peixes chegaram ali” (2016) com direção de Miwa Yanagizawa; “Panidrom” (2014), montado pela Cia Volante, com três indicações no Prêmio Yan Michalski, vencendo Melhor Espetáculo. “Dinossauros e Pelancas” (2015), infantil com direção de Juliana Linhares, premiado pela dramaturgia no FETO; “Um bonde Chamado Bocejo” (2016).

Em 2018 trabalhou na produção e assistência de direção da campanha para o governo do estado do Rio de Janeiro do candidato Tarcísio Motta. Em 2020 fez direção e produção na campanha de vereador para o mesmo candidato, com quem trabalha atualmente na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro como assessora de comunicação.

Fonte: https://www.linkedin.com/in/clarice-lissovsky-76a50a1b6/?originalSubdomain=br



Cleise Mendes - Rio de Janeiro




Cleise Furtado Mendes nasceu em 24 de agosto de 1948. Reside em Salvador, BA, e é escritora e dramaturga, imortal da Academia de Letras da Bahia, Cadeira 6, desde 2004. É doutora em Letras, Linguística e Literatura pela Universidade Federal da Bahia, onde leciona na Escola de Teatro, além de pesquisadora do CNPQ.

Estreou como dramaturga em 1975, com o musical “Marylin Miranda”. Parte de sua dramaturgia foi publicada, como: “Lábaro Estrelado”, “Bocas do Inferno”, “O Bom Cabrito Berra”, “Castro Alves”, “Marmelada: Uma Comédia Caseira”, “Noivas” (SECULT, 2003). Recebeu o Troféu Martim Gonçalves de Melhor Texto por “A Terceira Margem” (1981), o Troféu Bahia Aplaude de Melhor Autor pela peça “Castro Alves” (1994) e o Prêmio Braskem de Teatro, de Melhor Autor, por “Joana d’Arc” (2010).

Como teórica e ensaísta, publicou A gargalhada de Ulisses: a catarse na comédia (São Paulo: Perspectiva, 2008 – Indicado ao Prêmio Jabuti na categoria Teoria e crítica literária), As Estratégias do Drama (Salvador: EDUFBA, 1995) e Senhora Dona Bahia – Poesia Satírica de Gregório de Matos (Salvador: EDUFBA, 1996), além de inúmeros artigos em periódicos sobre dramaturgia, teatro, literatura dramática. Em 2019 lançou o livro infantil Boca de Cena (coleção Eu vim da Bahia pelo governo do Estado).

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cleise_Mendes



Cristiane Sobral - Rio de Janeiro




Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1974 e hoje mora em Brasília. É poeta, contista e dramaturga. Iniciou as atividades artísticas em 1989 em um curso de teatro do SESC, RJ, encerrado com o espetáculo “Cenas do Cotidiano”. Um ano depois chegou a Brasília e começou a atuar em grupos de teatro, montando a peça “Acorda Brasil”. Interpretou textos da sua autoria em cidades como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Desde 1998, trabalha como Assessora de Cultura para a Embaixada de Angola. É membro da Academia de Letras do Brasil seção DF onde ocupa a cadeira 34 e do Sindicato dos Escritores do DF. Na imprensa, assinou uma coluna sobre crítica teatral para a revista brasiliense Tablado.

Aos dezesseis anos ingressou no Ensino Superior, e tornou-se a primeira atriz negra a se formar em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília. Mais tarde, concluiu Pós-Graduação em Educação, com ênfase no ensino de artes. Posteriormente, fez mestrado em Artes (UnB) com pesquisa sobre as estéticas nos teatros negros brasileiros. 

No final da década de 90, atuou no curta-metragem “A dança da Espera”, de André Luís Nascimento; no vídeo “A carreira e formação do diplomata”, de André Luís da Cunha, e fez a apresentação do Programa televisivo do PT para o GDF.

A partir de 2000, Sobral iniciou sua participação na publicação coletiva Cadernos Negros, a partir do volume 23.

Em 2003, esteve no palco do Instituto Camões da Embaixada de Portugal em Brasília, onde homenageou Castro Alves e Joaquim Manuel de Macedo no projeto Herança da Literatura Brasileira com os espetáculos “Eu Sou Marabá” e “Brasil Negreiro”. Neste mesmo ano, ofereceu cursos de expressão na agência de modelos Scouting.

Em 2004, participou do recital “Oi Poema”, organizado por vários poetas e realizado pelo Ministério da Cultura como parte do projeto “Fome de livro, sede de poesia”. Além disso, formou atores para a Cia de Teatro Brenda Kelly, e consolidou o trabalho de direção do grupo teatral Cabeça Feita, fundado em 1999, composto por atores negros também graduados pela Universidade de Brasília. O mais novo espetáculo do grupo, “Petardo, será que você aguenta?”, esteve em cartaz em maio de 2004 no “Nacional Cine Teatro”, de Luanda, em Angola. Em junho, “Petardo”, cujos textos são de sua autoria em parceria com Dojival Vieira, estreou em Brasília. Nesse mesmo ano, atuou em “Ajala, o fazedor de cabeças”, que também conta com textos de sua autoria. A autora já realizou diversos trabalhos em teatro, vídeo, televisão e cinema.  

Em 2005, integrou a publicação O negro em versos; em 2008, esteve presente em mais duas antologias: Cadernos Negros, três décadas: ensaios, poemas, contos; e Cadernos Negros “Black Notebooks”, edição bilíngue com volumes em prosa e poesia editados nos Estados Unidos.

Em 2010, lançou sua primeira publicação individual, Não vou mais lavar os pratos, com poemas de grande impacto, a começar pelo que dá título ao livro, até hoje um de seus textos mais celebrados e declamados em público.

Participou da antologia crítica Literatura e afrodescendência no Brasil (2011), ao lado de 99 outras autoras e autores negros brasileiros dos séculos XVIII, XIX, XX e XXI.

Essa mesma preocupação em articular questões de gênero e etnicidade está presente em seu segundo livro – Espelhos, miradouros, dialéticas da percepção, de 2014, em que apresenta narrativas curtas voltadas para os dramas cotidianos da juventude negra e periférica. Em 2014, a autora publicou Só por hoje vou deixar o meu cabelo em paz, em que retomou seu projeto de uma poesia afro-brasileira empenhada em tocar nas mazelas do racismo estrutural presente entre nós.

Em 2016, retornou a sua veia narrativa com os contos de O tapete voador, para, no ano seguinte, brindar seus leitores com mais um volume de poesia – Terra negra. Este último tem destacada sua "cadência cênica" pela prefaciadora Elisa Lucinda, para quem "tem cor esse livro, tem batuque na elegância rítmica deste falar."

Por fim, em 2018, integrou a coletânea Encontros com a poesia do mundo.

Em 2017 recebeu o Prêmio FAC de Cultura Afro-Brasileira, e participou em diversos festivais literários internacionais realizados nos Estados Unidos, na África do Sul, Colômbia, Guiné Bissau e Angola. 

Obras de poesias, contos e crônicas:

2010 - Não Vou Mais Lavar os Pratos (poesia) - Editora Thesaurus; 2011 - Espelhos, miradouros, dialéticas da percepção (contos) - Dulcina Editora - DF; 2014 - Só por hoje vou deixar o meu cabelo em paz (poesia) - Ed. Teixeira - DF; 2016 - Não vou mais lavar os pratos (poesia) 3ª ed. revisada e ampliada - Ed. Garcia - SP; 2016 - O tapete voador (contos) - Ed. Malê - RJ; 2017 - Olhos de Azeviche (contos e crônicas) - Coletânea - Ed. Malê - RJ; 2017- Terra Negra (poesia) Ed. Malê - RJ.

Textos de teatro:

1998 - Uma boneca no lixo, dirigido por Hugo Rodas e protagonizado pela autora. O espetáculo recebeu o Prêmio de montagem pelo Governo do Distrito Federal em 1999;

2000 - Dra. Sida, protagonizado por ela. A peça recebeu o Prêmio do Ministério da Saúde naquele mesmo ano;

2004 - Petardo, será que você aguenta? (teatro) - com Dojival Vieira.

Também participou dos ciclos I, II e III de Dramaturgia Negra realizado em Brasília e Porto Alegre.

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristiane_Sobral

http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/203-cristiane-sobral



Clotilde Tavares - Paraíba




Natural de Campina Grande, nasceu em 14 de dezembro de 1947. É formada em Medicina e Especialista em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e Mestre em Nutrição em Saúde Pública pela Universidade Federal de Pernambuco. Reside em Natal, no Rio Grande do Norte desde a década de 1970. Atuou como professora da UFRN desde 1976, se dedicando à pesquisa no campo da Saúde Pública. Em 1993, transferiu-se do Departamento de Saúde Coletiva e Nutrição da UFRN para o Departamento de Artes da mesma Universidade, deixando de praticar a Medicina e passando a se dedicar exclusivamente às atividades artísticas e intelectuais.

É escritora, atriz, dramaturga, apresentadora, colunista, e pesquisadora da cultura popular. Tem mais de 40 títulos publicados, dentre peças teatrais escritas e encenadas por ela, livros, ensaios, crônicas, histórias infantojuvenis e folhetos de cordel. Essa produção literária foi iniciada nos anos 1970.

Atualmente está aposentada, mas em plena atividade cultural escrevendo para blogs e jornais, pesquisando na área de Genealogia, desenvolvendo estudos em relação à cultura popular e sobre os temas cantoria de viola e literatura de cordel. No teatro, participa de montagens de espetáculos, como dramaturga e atriz.

Mantém o blog Umas & Outras, com mais de 400 textos no ar e faz presença constante nas redes sociais através de seus perfis no Twitter, Facebook, Instagram e Tumblr. Mantém no YouTube, desde junho de 2017, o canal Clotilde Comenta, com mais de 60 vídeos no ar, tendo como tema principal a Literatura e o Cinema. É membro de associações culturais e detentora de vários prêmios na área da Cultura.

Em 2016 viajou por 15 cidades brasileiras, incluindo grandes capitais, com o projeto “O Cordel Está no Ar” selecionado pela Bolsa de Fomento à Literatura, do Ministério da Cultura, divulgando a literatura de cordel através de palestras e encontros.

Em março de 2018 criou o LEIA – Clube de Leitura, que funciona no Auditório do Hospital do Coração toda primeira sexta-feira do mês, aberto ao público, tendo encerrado o ano com 11 reuniões realizadas e 9 livros lidos pelo grupo e despois discutidos.

Livros: “O Monstro das Sete Bocas” (2015); “Formosa és: memórias do internato” (2012); “O Verso e o Briefing: a publicidade na literatura de cordel” (2011); “Coração Paraybano” (2008); “A Botija” (2006); “Natal, a Noiva do Sol” (2005); “A Agulha do Desejo” (2003); “Iniciação à Visão Holística” (2000); “A Magia do Cotidiano” (1999); “Bilhetes Suicidas” (1987).

Fontes:

http://www.clotildetavares.com.br

umaseoutras.com.br

https://www.paraibacriativa.com.br/artista/clotilde-tavares/

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